A X-9 Paulistano foi a última Agremiação a apresentar seu desfile nessa primeira noite de apresentações no Sambódromo do Anhembi, zona norte de São Paulo. A Agremiação que desfilou com o amanhecer no Anhembi, e teve problemas com uma de suas alegorias.
Foto Capa: Nelson Gariba / Sintonia de Bambas
Com a esperança de voltar a reinar entre as cinco mais bem colocadas do Grupo Especial do Carnaval 2020, a Escola de Samba X-9 Paulistana entoou a batida forte dos batuques afro-brasileiros que originaram o samba, e que fazem parte desse grande espetáculo que é o Carnaval. Encontrados nos variados aspectos culturais, religiosos e folclóricos do nosso país, a cultura negra com seu Samba e seus símbolos, são a aposta do primeiro trabalho desenvolvido pelo Carnavalesco Pedro Alexandre Magoo à frente da Agremiação.
O Enredo “Batuques para um Rei Coroado” traduz o percurso da história da cultura africana, em especial do Batuque, desde sua origem. Ao assombro da mudança de continente e a escravidão sofrida pelos brancos, a musicalidade negra mostra suas transformações e influências dos índios e do Cristianismo, fazendo que o ritmo do batuque ganhasse as mais variadas formas e linguagens para ser a identidade brasileira quando falamos de samba e Carnaval.
Em uma noite repleta de surpresas e muita confusão com carros alegóricos, a X-9 fechou o primeiro dia de Desfile com problemas na Avenida. Mas mesmo com a quebra do eixo do seu segundo carro que, literalmente, sambou na pista e precisou ser contido pelos integrantes da Escola, o Desfile apresentou muitas inovações, fantasias e carros alegóricos que valorizavam a ancestralidade e criatividade da X9 Paulistana.
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