Perto de completar seus 70 anos de história a tradicional agremiação da zona norte fez um tributo à sua trajetória destacando a fé a as memórias afetivas do bairro.
Por Tiago Ortaet
“Vila Maria, Minha Origem, Minha Essência, Minha História! Muito Além do Carnaval” assim a verde, azul e branco da zona norte escreveu mais um capítulo da sua história.
Com um enredo nostálgico e envolvente a Vila Maria entoou um canto fácil na avenida, daqueles considerados “chiclete” que em poucos minutos fez com que milhares de espectadores cantassem nas arquibancadas.
Quarta escola a desfilar na primeira noite de desfiles do grupo especial a escola apostou num enredo passional e relacional com cada fase de sua história.
“Respeite a nossa história, são anos de glórias pra gente cantar; orgulho da nossa raiz, encha o peito e diz: sou da Vila” ao mesmo tempo que a escola revisitou seu passado, seus grandes carnavais e memórias do bairro, se credenciou para o título desse ano e com o desfile apresentado pavimenta caminhos do futuro.
Dentre as alegorias haviam referências à religiosidade como a fachada e escadaria da igreja da candelária, um ícone do bairro, também haviam referências ao natal e antigos desfiles da escola.
Ronaldo Bobadilla, 50 anos, integrante da escola revela que a relação de sua família com a Vila Maria é de muito amor “são muitos anos desfilando pela Vila Maria. Deus é tão generoso que na hora em que entramos na avenida a chuva parou. Nossa Senhora parou a chuva. A fé arrepia” emocionado.
Dos modernos efeitos de luzes de led que puderam ser vistos em alguns carros ao entoado “lampião de gás” do samba enredo, a escola fechou o desfile com o mesmo entusiasmo que iniciou.
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