A Agremiação do Grajaú se debruça sobre a mulher na sociedade e na religião com um recorte especial sobre o papel delas no Carnaval através da busca na equidade de gênero.
Foto Capa: Nelson Gariba/Sintonia de Bambas
Assim como nas inúmeras mudanças ocorridas na sociedade, o Carnaval abre um maior diálogo para oportunidades de celebrar o poder da mulher e com a Escola de Samba Terceiro Milênio desfilando o Enredo “Ô Abre Alas que Ela Vão Passar”, o Carnavalesco Murilo Lobo reflete sobre os inúmeros de desafios enfrentados: desde das condições desiguais às situações abusivas no contexto social e histórico de ser mulher.
Trazendo como intérprete e compositora do Samba-Enredo, Grazzi Brasil, a Escola de Samba Terceiro Milênio cantou sobre o papel da mulher que foi e é subjugada, assim como poucas ganham espaço na manifestação cultural mais popular do País e, como um reflexo histórico da sociedade, a mulher estar no Carnaval no período colonial era ficar em casa, com o surgimento dos bailes, elas acompanhavam os desfiles pelas janelas e, timidamente, começaram a sair às ruas com os cordões e blocos que desfilavam a pé pelas cidade. Mas mesmo o matriarcado na história do samba escondido ou proibido, ele é a força e a coragem para manter viva ao ser um sinônimo de resistência no Carnaval.
Na contagem regressiva para a virada do milênio, em 2001, o Carnaval recebeu uma nova Escola de Samba, a Estrela do Terceiro Milênio. Desde seu nascimento, a Agremiação sempre apresenta uma crescente evolução e melhoria em seus desfiles, caindo na graça do público. Em 2022, o Carnaval da Milênio trouxe ainda mais brilho aos desfiles do Grupo de Acesso I, com direito a arquibancada cheia, muito canto da comunidade, fogos e Carnaval durante o início da madrugada de sexta-feira (22).
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