Foto Capa: Dayse Pacifico
No último sábado, 25 de janeiro, o Sambódromo do Anhembi foi palco de mais um final de semana de ensaios técnicos, celebrando também o aniversário de 471 anos de São Paulo. Diversas escolas de samba apresentaram seus enredos e aqueceram os ânimos para o desfile oficial do Carnaval 2025.
A Imperatriz da Paulicéia levou para a Avenida o enredo “Eu queria que essa fantasia fosse eterna”, um mundo ideal inspirado nos valores das escolas de samba, como inclusão, respeito e alegria. O enredo propõe um universo onde não há espaço para o preconceito, e todos convivem em harmonia, celebrando a diversidade.
A Unidos de Vila Maria apresentou o tema “O Planeta Terra pede socorro. É tempo de renovar e preservar”, abordando a urgência das questões ambientais e a necessidade de ações sustentáveis. Chamando a atenção para a luta contra o aquecimento global e a preservação ambiental.
O enredo da Tom Maior, “Uma nova Angola se abre para o mundo! Em nome da paz, Martinho da Vila canta a liberdade!”, celebrou a amizade entre Brasil e Angola, destacando a contribuição de Martinho da Vila à cultura angolana e ressaltando a importância da paz e da liberdade.
Já a Águia de Ouro, com o enredo “Em Retalhos de Cetim, a Águia de Ouro do jeito que a vida quer”, homenageou Benito di Paula, exaltando sua trajetória de superação e a contribuição à música brasileira, especialmente ao samba, com sua autenticidade e emoção.
A Camisa Verde e Branco marcou presença pela segunda vez no Anhembi com o enredo “O tempo não para! Cazuza – o poeta vive!”, uma homenagem ao cantor Cazuza. O enredo fez um tributo ao legado de ousadia e paixão do artista, celebrando sua música e poesia.
A Barroca Zona Sul, também em seu segundo ensaio, trouxe o enredo “Os Nove Oruns de Iansã”, abordando a orixá dos ventos e tempestades, sua força e os nove céus espirituais que ela protege.
A Vai-Vai se destacou com o enredo “O Xamã Devorado y A Deglutição Bacante de Quem Ousou Sonhar Desordem”, uma homenagem ao dramaturgo Zé Celso Martinez Corrêa. O enredo ressalta a ousadia do artista no teatro e sua contribuição à cena cultural brasileira, desafiando normas e explorando a liberdade criativa.
Já no domingo, 26 de janeiro, a Camisa 12 apresentou o enredo “Edun Ará Ase Idajo – Força que faz a Justiça”, destacando os Alafins de Oyo, antigos reis iorubás, e sua luta pela justiça, com foco na resistência contra o racismo e a sabedoria ancestral.
A Mocidade Alegre, com o enredo “Quem não pode com mandinga não carrega patuá”, celebrou os amuletos e objetos religiosos da cultura brasileira, como patuás e guias, destacando a importância da fé e da herança ancestral.
Para fechar o final de semana, a Mocidade Unida da Mooca apresentou o enredo “Krenak – O presente ancestral”, homenageando Ailton Krenak, líder indígena e escritor. O enredo ressaltou sua luta pelos direitos dos povos originários e a importância da ancestralidade na construção de um futuro sustentável.
Os ensaios técnicos continuam neste final de semana, preparando as escolas para o grande desfile que tomará a Avenida. Confira a programação:
31/01 – Sexta-feira
21h35 – NENÊ DE VILA MATILDE
22h40 – COLORADO DO BRÁS
01/02 – Sábado
17h00 – TORCIDA JOVEM
17h50 – DOM BOSCO DE ITAQUERA
18h40 – UNIDOS DE SÃO LUCAS
19h40 – ESTRELA DO TERCEIRO MILÊNIO
20h45 – ACADÊMICOS DO TUCURUVI
21h50 – ROSAS DE OURO
22h55 – GAVIÕES DA FIEL
02/02 – Domingo
17h00 – PRIMEIRA DA CIDADE LÍDER
17h50 – INDEPENDENTE TRICOLOR
18h50 – ACADÊMICOS DO TATUAPÉ
19h55 – DRAGÕES DA REAL
21h00 – MANCHA VERDE