As associações de moradores e os órgãos públicos conversaram na manhã desta segunda-feira (7/5), sobre as propostas para os cortejos dos blocos de rua. Unanimidade entre os comentários na reunião foi a questão do prolongamentos dos blocos após o horário de encerramento. Além disso, a criação de uma identificação para os ambulantes autorizados e a mudança dos megablocos para a região do centro do rio também foram questões abordadas.
A presidente da associação de Botafogo, Regina Chiaradia, ressaltou a importância de encontros como este para expor os problemas enfrentados pelos moradores durante o período do Carnaval. E lamentou a falta de identidade de alguns blocos, que perderam sua essência familiar e se tornaram grandes negócios. O representante da associação de Ipanema, Bruno Pereira, abordou o problema da simultaneidade dos blocos que afetam a circulação dos moradores do bairro e também a grandiosidade de alguns blocos.
O superintendente da Zona Sul, Marcelo Maywald, concordou com os representantes das associações com relação à mudança dos megablocos. Além disso, ressaltou que o maior problema é em relação ao efetivo durante a noite, por conta do pós-bloco.
O presidente da Riotur, Marcelo Alves, destacou a importância de escutar todas as partes envolvidas no processo para encontrar as soluções mais viáveis para melhorar a realização do carnaval de rua da cidade. Na segunda parte do encontro, os convidados serão os representantes dos Megablocos, também com o intuito de apresentar suas propostas para os cortejos.
Ainda na tarde desta segunda-feira a Riotur e demais órgãos públicos se reunirão com os representantes dos megablocos, focados no planejamento das demandas e obrigações de ambas as partes no Carnaval 2019.
Crédito das fotos: Alexandre Macieira | Riotur
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