A tradicional Escola de Samba da Vila Madalena volta ao Grupo Especial e foi a responsável por abrir o segundo dia de Desfiles. A Agremiação foi uma das prejudicadas pelo temporal que atingiu a Capital nos últimos dias.
Foto Capa: Nelson Gariba/Sintonia de Bambas
Após passar dois anos no Grupo de Acesso, a Escola de Samba Pérola Negra retornou ao Grupo Especial com o desafio de fazer um belo Desfile e também vencer as adversidades causadas pelas fantasias danificadas no temporal que atingiu a Capital e inundou o barracão da Escola.
Segundo o Carnavalesco Anselmo Brito, o Enredo “Bartali Tcherain – A Estrela Cigana, Brilha na Pérola Negra!” surgiu de uma promessa à Santa Sara Kali, canonizada pela Igreja Católica por seus milagres e força diante das adversidades e desafios, até encontrar com as três Marias que a acolheram no caminho da fé.
A homenagem ao Povo Cigano pela Jóia Rara do Samba fez uma viagem pelo mundo. O Anhembi foi envolto de muitos pandeiros e castanholas tradicionais na cultura cigana e enalteceu a padroeira deste povo, que era negra e escrava, daí surgiu o sobrenome “de Kali” que é negro em hebraico.
O prejuízo em mais de 40{69386ad192db6c447fd6d404a6ebc86b266e8745e05dbe7a07c3f2a4a8f32d21} das fantasias em Alas inteiras, carros alegóricos, tecidos, instrumentos e documentos que ficaram em baixo d´água, comprometeu a beleza do Desfile, mas por decisão dos Presidentes das demais Escolas do Grupo Especial, não prejudicará a Escola em sua pontuação. E, apesar de todas as dificuldades, a Escola da Vila Madalena apresentou alegorias com muito brilho e bem caracterizadas, mas o ponto negativo ficou em alguns buracos entre as Alas, onde era perceptível a correria para ocupar os espaços vazios.
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