Patrimônio do samba, da cultura brasileira e do Império Serrano, a cantora e compositora Dona Ivone Lara, de 97 anos, que morreu na noite de segunda-feira (16), no Rio de Janeiro, por conta de um quadro de insuficiência cardiorrespiratória, deixa o legado de valor inestimável para o nosso samba e música popular brasileira.
Sambista imortal, nos deixa até sem palavras para descrever o tamanho desta “joia rara chamada Ivone Lara”, que agora nos braços da Paz, vai encantar o céu com sua cadência e suavidade.
Parte para eternidade mas deixa para os sambistas e todos que admiram essa “joia rara chamada Ivone Lara” a herança de algumas riquezas musicais como essas:
“Um sorriso negro, um abraço negro, traz felicidade! Negro sem emprego, fica sem sossego, negro é a raiz da liberdade.”
“Se o caminho é meu, deixa eu caminhar, deixa eu, se o caminho é meu, deixa eu caminhar deixa eu.”
“Sonho meu, sonho meu vai buscar quem mora longe sonho meu.”
Valdir Sena – Jornalista, radialista, cronista de Carnaval e editor da Rádio Sintonia de Bambas.
Foto: Guto Costa
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