Foto Capa: Divulgação / UESP
A escolha da Corte do Carnaval 2025 da UESP reuniu sambistas, passistas e diversos bambas do carnaval, celebrando a tradição e a diversidade do samba paulistano. Com apresentações emocionantes e homenagens a grandes nomes do samba, a noite foi um verdadeiro espetáculo de cores, ritmo e emoção.
A grande vencedora da noite foi Nega Du, representante da escola de samba Joia da Coroa, eleita Rainha do Samba. Com um sorriso radiante e uma performance que arrancou aplausos da plateia “É um sonho realizado representar minha comunidade e minha escola. O samba é a minha vida, e hoje ele me deu esse presente”, declarou emocionada. Ao seu lado, Joyce Lima, da Flor de Vila Dalila, foi coroada como 1ª Princesa do Samba, enquanto Maiara Amancio, da Uirapuru da Mooca, levou o título de 2ª Princesa e o troféu Agulha de Ouro, pelo melhor vestido da noite.
Os passistas também tiveram seu momento de glória. Kauã Nogueira, da Joia da Coroa, foi consagrado como Passista de Ouro, encantando o público com seus passos precisos e cheios de energia. Já Levy de Souza, do Bloco Imperatriz do Jaraguá, conquistou o título de Passista de Prata, mostrando que o samba é uma arte que se renova a cada geração.
O júri, composto por nomes como a modelo e empreendedora Simone Sampaio, a atriz Adriana Lessa e a CEO Eliane Dias, teve a difícil tarefa de escolher os vencedores entre tantos talentos. A médica e ex-BBB Thelminha Assis e o cabeleireiro Juninho Loes também integraram o time de jurados, que avaliou não apenas a técnica, mas também a paixão e a representatividade de cada candidato.
O evento, apresentado pelos jornalistas Joyce Ribeiro e Thiago Simpatia, com interações de Jocimar Martins celebrou da cultura do samba e da resistência das comunidades que mantêm viva essa tradição. “O Carnaval é a maior expressão da nossa identidade cultural. E o Miss UESP é um momento para celebrar isso, para honrar nossos baluartes e revelar novos talentos”, destacou Joyce Ribeiro.
A tradição de eleger uma corte carnavalesca remonta aos anos 1930 e 1940, quando as escolas de samba começaram a ganhar destaque em São Paulo. Hoje, a corte simboliza não apenas a beleza e o talento, mas também a união e a representatividade das comunidades. “Essa noite é um reflexo da força do samba, que une pessoas de todas as idades, cores e origens”, afirmou Thiago Simpatia.
Com o apoio da Prefeitura de São Paulo e das secretarias de Cultura e Turismo, o Miss UESP 2025 mostrou que o samba continua pulsante, resistente e cheio de vida. E, enquanto a nova corte desfilava pelo palco ao som dos tambores, era impossível não sentir: o Carnaval de São Paulo está chegando!
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