Desfile da Mancha Verde refletiu sobre como a humanidade trata o Planeta Água

Terceira Escola de Samba a desfilar pelo Grupo Especial neste 22 de Abril, a Mancha Verde passou pelo Anhembi com sua mensagem de celebração e com um alerta de como os humanos precisam ser melhores guardiões do elemento essencial da vida.

Foto Capa: Nelson Gariba / Sintonia de Bambas

Desfilando nesta sexta-feira (22), no Sambódromo do Anhembi, a Escola de Samba Mancha trouxe o tema “Planeta Água” para a Avenida. O samba composto por Marcio André Filho, Marcelo Lepiane, Lico Monteiro, Rafael Ribeiro, Richard Valença, João Perigo, Solano Mota, Leandro Thomaz, Telmo JB, Lanza Muniz Moraes e Rosali Carvalho, enfatizou a água como um recurso vital para a sobrevivência humana e do Planeta. Enaltecendo como o recurso natural é uma fonte da saciedade da sede, irriga plantas, sendo um dos elemento da natureza mais respeitados e adorados na purificação da alma em diversas religiões, principalmente, as de matriz africana.

A passagem da Mancha Verde pelo Anhembi contou com alegorias que mostram que a água que compõe o corpo humano e presente no Planeta Terra. Centrada na figura dos orixás e suas relações com a água, seja Oxum com a água doce ou Yemanjá com a água salgada, o desfile também falou sobre como o elemento é vital para a manutenção da vida e suas relações com outros elementos da natureza. Retratando as formas como a água se apresenta para os seres humanos, calmas ou revoltosas, a Mancha dialogou com as metáforas de como os orixás das águas chamam a atenção do homem para que ele demonstre respeito e conscientização para manter o equilíbrio da vida e preservar a natureza.

Na última quinta-feira (21), com um vídeo de divulgação gravado no Anhembi, a Mancha Verde anunciou seu Enredo 2023 “Oxente – Sou xaxado, sou Nordeste, sou Brasil”., com a figura de Lampião encontrando o mascote da Escola, a proposta é um convite para se conhecer o Xaxado através do Carnaval.