Idealizado por Sidclei Santos e Marcella Alves, primeiro casal da Acadêmicos do Salgueiro, o workshop levou até à Capital Fluminense diversos profissionais da dança do Rio de Janeiro, Florianópolis, Espírito Santo, São Paulo e outras cidades do País.
Foto Capa: Alex Nunes
A terceira edição do workshop “Lapidando Talentos” aconteceu no dia 13 de julho, no Rio de Janeiro e contou com a participação da Diretoria da AMESPBEESP , além de outros representantes da dança do Carnaval de São Paulo, na Quadra da Escola de Samba Salgueiro.
Os representantes de São Paulo no evento foram o Presidente da AMESPBEESP, Ednei Mariano, a Porta-Bandeira da Mancha Verde Adriana Gomes, a Porta-Bandeira da Mocidade Alegre Karina Zamparolli e o Mestre-Sala Jefferson Gomes da Mocidade Unida da Mooca e da Acadêmicos de Vigário Geral (RJ).
Recebido pelo Presidente da Salgueiro André Vaz e membros da Diretoria, que compuseram a mesa de discussão, Ednei falou sobre como a AMESPBEESP vêm ganhando respeito ao dar todo o suporte para os casais de São Paulo. Segundo ele, ter sido convidado e ter encontrado personalidades da dança de São Paulo, em um evento como aquele, mostra que o carioca mudou seu olhar no que se refere ao Carnaval paulistano.
“Fomos muito bem recebidos! São Paulo era olhado como uma subsede de tudo no samba. Mas hoje, temos o Marlon Lamar que é Mestre-Sala da Portela e que é paulistano, o Jefferson Gomes que vai estrear em 2020, lá na Vigário Geral e a Daniela Renzo, que é instrutora de técnicas das dança dos casais de São Paulo e trabalhou com vários casais do Rio de Janeiro também. Eles olham para a dança de São Paulo com muito mais respeito e confiabilidade. Falamos de todo o trabalho da AMESPBEESP em função da nossa dança com evolução sem perder a tradição.” – Conta Ednei. Ele ainda exalta que a presença dele e de boa parte de sua Diretoria mostra que a ideologia da associação tem finalidade política na luta pela melhoria nas condições da dança do Mestre-Sala e da Porta-Bandeira.
A ideia principal do intercâmbio artístico e cultural foi debater e contribuir para evolução do Mestre-Sala e Porta-Bandeira dentro do Carnaval. Falando sobre os problemas comuns no Brasil e a modernidade na dança. Foram inscritos no workshop, aproximadamente, 75 pessoas. Na mesa de debates foram discutidos temas como a tradição da dança do Mestre-Sala e Porta Bandeira, o rumo da profissionalização deste quesito em outros Estados fora do Rio. O evento contou com oficinas de exercícios básicos na defesa do Pavilhão. O casal Sidclei Santos e Marcella Alves tiveram apoio dos setores da Salgueiro e contaram com patrocínio de parceiros para a realização do evento. Todo o recurso arrecadado, no valor das inscrições, será convertido para ações da Escola de Samba Salgueiro, que mantém projetos socioeducativos na sua sede com a finalidade de manter viva a tradição e a cultura do Carnaval.
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