Com um Enredo crítico contando a história da sabedoria para sobrevivência, sofisticação e libertação de grandes sociedades, a Escola de Samba fez um balanço entre o sobrenatural e a tecnologia na criação dos meios de poder nos sistemas políticos e sociais.
Foto Capa: Nelson Gariba / Sintonia de Bambas
Em noite de Carnavalesco estreantes nas Escolas de Samba, foi com muito colorido, que a Águia de Ouro entrou na Avenida, na madrugada de domingo (23), para cantar o poder do saber. A Escola da Pompeia se inspirou na busca do conhecimento e no seu poder de transformação com o tema “O Poder do Saber – Se saber é poder… Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.
Utilizando um trecho da composição de Geraldo Vandré e que se tornou hino da resistência à Ditadura Militar, o Carnavalesco Sidnei França não poupou o tom político no desfile da Escola e mexeu na ferida sobre o sistema de classes que norteia o mundo. Tendo a educação como porta de entrada para os sonhos, os projetos e as expectativas, os carros alegóricos e fantasias apontaram que o conhecimento e o poder da sabedoria é a saída para os tempos do medo, da ganância, da corrupção que assolam o mundo.
O destaque ficou para um detalhe técnico do Desfile, a Águia de Ouro usou da inovação para monitorar seu desempenho na pista, a Agremiação utilizou câmeras de segurança em seus carros alegóricos, e assim, quis evitar acidentes e atrasos durante o trajeto da Escola na Avenida. O objetivo foi realizar um desfile mais seguro, eficiente e mais preciso.
Facebook comentário