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Desfile Vai Vai - Grupo Especial 2024 (Foto: Dayse Pacifico / Sintonia de Bambas)

Vai Vai celebra a cultura Hip Hop e levanta o Anhembi na segunda noite de desfiles do Grupo Especial

Na última noite de desfiles do Grupo Especial, Vai Vai celebrou os 40 anos do Hip Hop com enredo inspirado no movimento com um desfile que enalteceu a luta contra o preconceito e valorização da cultura das ruas.

por Josy Dinorah
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Foto Capa: Dayse Pacífico / Sintonia de Bambas

Na última noite de desfiles do Grupo Especial no Carnaval SP 2024, a Escola de Samba Vai Vai entrou no Sambódromo do Anhembi neste sábado (10) com uma proposta ousada e carregada de simbolismo na sua tradição. Resgatando a essência da arte do povo da rua, a agremiação trouxe à avenida o Hip Hop como protagonista de seu enredo.

Desfile Vai Vai - Grupo Especial 2024 (Foto: Dayse Pacifico / Sintonia de Bambas)

Foto: Dayse Pacifico / Sintonia de Bambas

Inspirada pela música dos Racionais MCs, a comunidade da Saracura lotou e cantou nas arquibancadas com sua energia contagiante, mostrando que está pronta para lutar pelo título de campeã do Carnaval SP em 2024. Com o enredo “Capítulo 4, Versículo 3 – Da Rua e do Povo, o Hip Hop: Um Manifesto Paulistano”, desenvolvido por Sidnei França, a escola mergulhou nas raízes da cultura Hip Hop que há quatro décadas vem transformando a realidade das comunidades periféricas de São Paulo.

A Comissão de Frente trouxe como ponto de partida o orixá Exu e, durante toda a passagem da Vai Vai na Avenida, o público pode conferir com o Hip Hop como uma forma de expressão artística transcende as barreiras sociais e políticas. Levantando questões como racismo, desigualdade e violência policial, e promovendo a conscientização e identificação por meio da arte feita para o povo, A Vai Vai encantou com o seu Carnaval.

Figuras icônicas do Hip Hop brasileiro e cenário musical marcaram presença no desfile, como Mano Brown, Glória Groove e Negra Li, demonstrando a importância da música na mobilização e na busca por justiça social. A presença da madrinha da bateria ‘Pegada de Macaco’, Negra Li, ressaltou a força e o empoderamento feminino dentro desse movimento.

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