Com 2.600 componentes, a agremiação da zona leste, apresentou na avenida a magia e os encantos que envolvem a cidade litorânea carioca.
Por Tiago Ortaet
Casarios, gastronomia, vielas, artesanato, biodiversidade e o mar azul turquesa; são inúmeras as peculiaridades que fazem de Paraty, além de patrimônio cultural, também um prato cheio para o carnavalesco Wagner Santos apresentar um mar de oportunidades na passarela do samba.
O Carro abre-alas já mostrava toda a grandiosidade do enredo com a imagem de Netuno,
Deus dos mares, criando uma onda azul no Anhembi.
Alessandro Silva, 23 anos, figurinista da agremiação, revela a emoção de ter sua criação embelezando o desfile da escola e ajudando a contar a história da cidade de Paraty “cada fantasia dos casais de mestre sala e porta bandeira vem trazendo elementos que remetem ao artesanato, às cores vibrantes e a cultura da cidade. Me sinto muito privilegiado em participar de um espetáculo como esse” comentou o profissional que estreou esse ano no sambódromo.
Traduzir em arte as belezas de um dos principais cartões postais brasileiros já é uma tarefa desafiadora, mas a Tatuapé cumpriu a promessa de embalar o público com o marulhar das ondas e conseguiu cadenciar seu samba com tamanha beleza e luxo de suas alegorias.
O terceiro carro alegórico trouxe uma representação da igreja de Santa Rita, um grande símbolo arquitetônico de Paraty construída em estilo jesuítico do período colonial em meados de 1722.
Jussara de Souza, 25 anos, porta-bandeira da Tatuapé, explica que sua fantasia é uma representação de peixes típicos da região. Ofegante após cumprir um desfile bem apresentado, a dançarina revela sua emoção ao cruzar a linha de chegada da dispersão “Fizemos um desfile maravilhoso, a emoção é sempre a mesma, nos entregamos ao máximo pelo pavilhão” comenta.
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