A Escola da Zona Leste mostrou a importância da cultura negra na formação das principais tradições nordestinas e pediu as bênçãos para tocar a sanfona da miscigenação no Anhembi
Dos pés e mãos de figuras importantes da região nordeste do Brasil ao desfile das Escolas de Samba no Carnaval SP, a contribuição da cultura negra não se limita à língua, culinária ou música. Atravessando a Avenida, a Escola de Samba Primeira da Cidade Líder fez do Anhembi um grande quilombo cultural em uma viagem de 50 minutos pela construção das veredas sertanejas e a riqueza artística do Brasil.
Sempre desfilando pela UESP, a Escola de Samba Primeira da Cidade Líder nasceu das inspirações de levar o samba para mais perto da comunidade. Com uma história narrada na resiliência e força da comunidade para garantir sua ascensão no Carnaval SP, a agremiação espera repetir o sucesso de seu Enredo campeão de 2018 “O Milagre do Sertão” para subir para o Grupo de Acesso I.
O Enredo “Cordel Africano – Da Mãe Africana para o Nordeste Brasileiro, a Herança Cultural de Uma Raça” personificou na Avenida a ideia dos Carnavalescos Ewerton Visotto e Rodolfo Santos em mostrar como os negros trazidos ao Brasil durante a escravidão deixaram na região nordeste uma influência na culinária, língua e produção cultural que se tornou a identidade brasileira que se traduz em um cordel de emoções na Avenida.
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