A Uesp (União das Escolas de Samba Paulistana) realizou nessa última sexta-feira (7), a escolha de sua corte para o Carnaval 2020. O evento que contou com 25 participantes elegeu a Rainha do Samba, os Passistas de Ouro e Prata, além de duas Princesas do Carnaval.
Os candidatos representantes das agremiações, filiadas à UESP, participaram do concurso onde tiveram que mostrar carisma, simpatia ,elegância e muito Samba no pé para uma comissão julgadora formada por personalidades do samba, ligados direta ou indiretamente ao carnaval.
O público que encheu o auditório Celso Furtado, no Palácio de Convenções do Anhembi, Zona Norte de São Paulo, pôde acompanhar um show de abertura realizado pelos 25 concorrentes, coreografados pela dançarina Solange Ferreira, em uma linda homenagem aos grandes baluartes do carnaval paulistano. O evento também contou com a participação do cantor e compositor Toninho Geraes , Marquinhos Sensação e da Bateria da Unidos de Guaianazes.
Veja como fica a nova Corte da Uesp:
Rainha: Rhawane Izidoro ( Império Lapeano)
Primeira Princesa: Tatá Soares ( Império Real)
Segunda Princesa: Paula Moares (Imperial da Vila Penteado )
Passista de Ouro: Matheus Santana ( Imperatriz do Jaraguá)
Passista de Prata : Ruhanan Pontes ( Combinados de Sapopemba)
Agulha de Ouro: Geeh Daarcy ( Iracema Meu Grande Amor)
A Uesp é a responsável pelos desfiles oficiais dos bairros da cidade de São Paulo, mantendo a tradição do samba paulistano que a cada ano tem atraído ainda mais participantes. Os desfiles ocorrem nos dias 22, 23 e 24 de fevereiro nos bairros de Butantã e Vila Esperança.
Segundo o presidente da Uesp, Alexandre Magno, as agremiações de base são responsáveis por desenvolver e incentivar as novas gerações a preservar a cultura. Daí, a importância do concurso, que tem como objetivo manter viva as tradições “sambísticas”. “Somos um celeiro de grandes talentos. Nós estamos presentes em muitos locais onde o poder público não chega. O evento é uma forma de valorizar as escolas e profissionais que lutam e defendem o samba e o seu pavilhão o ano inteiro”, diz Alexandre Magno.
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