A escola de Samba Mocidade Alegre, grande colecionadora de títulos do Carnaval de São Paulo passou, a exemplos de anos anteriores, bem. “Ayakamaé – As águas sagradas do sol e da lua” que conta a lenda do nascimento do Rio Amazonas e sua importância para a sobrevivência da fauna e flora brasileira foi narrado pela agremiação no Sambódromo.
A Morada do Samba foi a terceira escola a pisar no Anhembi neste sábado (3), a agremiação trouxe a mística que envolve as tradições indígenas e sua ligação com o Rio Amazonas. Forte e com um canto ágil e contagiante, a escola fez da Avenida um cenário vivo da narrativa sobre o caso amoroso mitológico entre o Sol e a Lua. O toque do tambor chamou a atenção para mais um grande candidata ao título do Carnaval, mostrando que a cada ano, a disputa está mais acirrada.
Na concentração o grito de guerra foi lançado e defumando com todas ervas e espantando qualquer energia negativa, o sincretismo religioso tomou conta da escola. E talvez seja na fumaça da defumação que esteja o segredo da alegria que move a Mocidade e contagia o público que pode conferir seu desfile.
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