Home Carnaval RJ Lendas, mistérios, histórias de amor e de fé vão ser contadas nos enredos das escolas no Carnaval do Rio em 2017

Lendas, mistérios, histórias de amor e de fé vão ser contadas nos enredos das escolas no Carnaval do Rio em 2017

por Sintonia
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O Carnaval de 2017 no Rio tem de tudo um pouco: lendas, mistérios, histórias de amor e de fé. Alguns enredos guardam algumas semelhanças como a da Unidos da Tijuca e da Unidos de Vila Isabel, que falam a música, ou da Imperatriz Leopoldinense e da Beija-Flor de Nilópolis, que têm a cultura indígena como pano de fundo. As escolas do Grupo Especial desfilam nos dias 26 e 27 de fevereiro, no Sambódromo, no Centro da cidade.

A campeã de 2016, a Estação Primeira de Mangueira, este ano vai se apegar a santos, orixás e patuás num enredo que canta a fé do brasileiro para ter sorte na vida. E quem sabe, obter uma forcinha divina para chegar ao bicampeonato. A vice-campeã Unidos da Tijuca resolveu apostar na música norte-americana, e a Unidos de Vila Isabel também vai falar de música, mas com uma outra pegada: a influência do negro na música da Américas e do Caribe.

Que rufem os tambores. A União da Ilha do Governador vai mexer com o espaço e o tempo a partir de uma lenda de Angola. A África também estará presente do desfile da Mocidade Independente de Padre Miguel, que vai cantar o Marrocos.

A Imperatriz Leopoldinense, através das 16 etnias que vivem no Parque Indígena do Xingu, vai pedir mais atenção e preservação da natureza. Os índios também marcam presença no desfile da Beija-Flor de Nilópolis, que tem enredo baseado no romance “Iracema”, de José de Alencar. Não faltarão índios, negros e europeus no desfile da Paraíso do Tuiuti, que vai homenagear o movimento tropicalista .

A Portela pretende arrastar componentes e público num turbilhão de emoções ao lembrar povos, hostórias e lendas nascidas às margens dos rios. A Acadêmicos do Grande Rio quer levantar poeira ao contar a história da cantora baiana Ivete Sangalo. Os antigos carnavais estarão presentes no desfile da Acadêmicos do Salgueiro, que vai se basear no poema “A divina comédia”, do italiano Dante Alighieri. E a nobreza da corte de Luiz XIV, vai ser lembrada num episódio não tão nobre da história, como o caso de desvio dos tesouros da França pelo ministro das finanças para a construção de um palácio particular.

VEJA OS ENREDOS MAIS DETALHADOS E OS SAMBAS DAS ESCOLAS DO GRUPO ESPECIAL

Domingo ( 26 de fevereiro)

Paraíso do Tuiuti: “Carnavaleidoscópio tropofágico”

Acadêmicos do Grande Rio: “Ivete do rio ao Rio”

Imperatriz Leopoldinense: “Xingu, o clamor da floresta”

Unidos de Vila Isabel: “O som da cor”

Acadêmicos do Salgueiro: “A divina comédia do carnaval”

Beija-Flor de Nilópolis: “A virgem dos lábios de mel – Iracema”

Segunda-feira (27 de fevereiro)

União da Ilha do Governador: “Nzara Ndembu -glória ao Senhor Tempo”

São Clemente: “Onisuáquimalipanse”

Mocidade Independente de Padre Miguel: “As mil e uma noites de uma Mocidade prá lá de Marrakesh”

Unidos da Tijuca: “Música na alma, inspiração de uma nação”

Portela: “Quem nunca sentiu o corpo arrepiar ao ver esse rio passar”

Estação Primeira de Mangueira: “Só com a ajuda do santo”

Fonte O Globo.

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